Junho/2016 – Câncer de Mama

Introdução ao Tema

Sejamos sinceros, muitos não sabemos sobre o que é câncer de mama. Triste seria começar a conhecer esta realidade apenas quando ela nos atingir diretamente ou através de um familiar. Eu não sabia que homem poderia ter câncer de mama. Não sabia que existem formas de reconstruir a aparência de mamilos retirados durante tratamento cirúrgico através de tatuagens. Não sabia que afetava tantas pessoas em uma escala maior do que imaginava. Estou começando a aprender, e quero que esse conhecimento faça parte de mais pessoas.
Participe, envie pela seção de discussão seus relatos pessoais, vídeos interessantes, artigos ou cortes de jornal. É interessante conhecer também os projetos associados a este tema e assim aumentar a conscientização. Se não tiver nenhum conhecimento sobre o assunto, melhor ainda. Fica meu convite a que você escreva abaixo: “Eu não sei muito sobre isto, mas acredito que serei uma melhor pessoa ao conhecer esta realidade.”

Leituras

Informativo Google
Um ótimo informativo estatístico sobre a doença.
Clique aqui e veja!

Página Mulher Consciente
Nesta página há um ótimo resumo bem ilustrativo sobre a doença. Clique aqui e conheça!

Informativo Oncoguia para Familiares
Porque não é necessário ter câncer para saber sobre ele.
Clique aqui e informe-se!

Vídeos

Projetos

Uma tatuagem por uma vida melhor
Conheça este projeto criado por Miro Dantas para conhecer outra face humana deste tema.

Clique aqui e confira.

Jornaliismo – Histórias Incríveis
Relatos e histórias de mulheres que sobreviveram ou ainda lidam com o câncer.

Clique aqui e conheça!

Relatos Pessoais

“De alguma maneira, o tema “câncer de mama” ronda ou rondou a cabeça de muitas mulheres brasileiras em algum período de suas vidas adultas. Seja por já terem entrado em contato com relatos da doença, seja pela divulgação de informações sobre prevenção/profilaxia para a descoberta de sintomas ou pelo alto grau de influência cancerígena a que o humano vem sofrendo nas últimas décadas. As suspeitas por vezes funcionam ao mesmo tempo como aviso e como fantasma que podem expor a dores, sofrimentos e mortes aqueles que busca a cura e a manutenção da vida.
Minha experiência é pouca, ou sequer posso chamar de experiência enquanto vivência. Suspeitei ter problemas na região dos seios e até um potencial câncer (quando o corpo avisa problemas, a mente reflete os piores cenários possíveis) devido a um inchaço nos gânglios mamários. A descoberta de pequenos nódulos em diversas áreas da mama direita, segundo especialistas, fora provavelmente estimulados por descompassos hormonais. Mas não estavam descartadas outras possibilidades, como, por exemplo, o surgimento espontâneo dos nódulos ou uma mutação genética em estágio de desenvolvimento. Afinal, como diz o ditado popular cada corpo, uma sentença. E os resultados dos exames médicos indicariam o problema e seu consequente tratamento. Os resultados prévios mostraram que os nódulos eram denominados fibrodenomas, uma alteração tumoral benigna de caráter glandular. O acompanhamento semestral/anual e a realização de exames de toque e ultrassom/mamografia ao longo da vida são necessários e importantes para acompanhar a evolução da saúde das mamas e evitar futuros problemas. Dores ocasionais em períodos anteriores a menstruação são comuns, devido as alterações corporais as quais as mulheres estão acostumadas a passar, como inchaço e sensibilidade dos seios. De qualquer maneira, “estamos de olho” caso algum outro sintoma diferente surja. Por enquanto, este foi pequeno susto sem maiores consequências. Mas o fantasma do câncer de mama continua por aí. Espero nunca ter que encontrá-lo.” – JM

“Aos 50 anos, devido a alta densidade em ambas as mamas, microcalcificações difusas, dispersas e cistos vários, um mastologista recomendou retirada de um dos nódulos para biopsia. Por mais que estejamos informados sobre o tema, a possibilidade de um “câncer de mama” fragiliza a todas mas principalmente a mulher que se encontra em um momento de baixa emocional por stress no trabalho, por assuntos domésticos ou familiares. Realizei 12 aspirações em um único procedimento para retirada de liquido para estudo citológico. Uma ginecologista somando opinião com uma oncologista, indicou a retirada total do tecido de ambas as mamas e a posterior implantação de próteses mamarias. Segundo elas, isto contribuiria para minha despreocupação futura, já que me “esqueceria” do problema. Minha inquietude sobre cirurgias desnecessárias, me levou a ouvir uma terceira opinião. Um mastologista de Campinas-SP após realizar diferentes exames, indicou: tranquilidade, vida saudável e como preocupação única o controle assíduo a cada 6 meses.
Certa de que o Espirito comanda o corpo, que o otimismo tem efeitos regenerativos, que fazer o bem traz como consequência o merecimento da cura (ou da não aquisição da doença), sigo minha vida com a paz e a confiança nos designos de Deus e com a responsabilidade do acompanhamento da ciência e dos profissionais da área. Faço semestralmente mamografia e ecografia mamaria. Anualmente, uma tomografia computadorizada.
” – SVC

“O medo é uma das maiores causas de paralisia em varias areas de nossas vidas… E não é diferente quando se trata de cancer de mama… O medo do obscuro, de realmente ser um cancer, o medo do desconhecido, da exclusao, da mutilação e da morte… Todo esse medo faz com que milhares de mulheres adiem suas consultas, exames e acompanhamentos, pois nao querem ter que enfrentar o medo… Acontece que o não saber, não cura. Pelo contrario, aumenta o problema a cada dia que é adiado… Digo com toda certeza, salvei minha mama, sendo submetida “apenas” a uma quadrantectomia, por zelo e agilidade nos procedimentos… Senti o nodulo ainda muito pequeno, e fiz logo uma biopsia… em 1 mes e meio de intervalo da biopsia e da cirurgia, ele dobrou de tamanho… Precisei fazer todo o protocolo recomendado… cirurgia, quimioterapia, radioterapia e agora a hormonioterapia… Mas sobrevivi! E hoje, eu conto minha historia, e tenho como missao inspirar as pessoas a cuidarem mais de si, de sua familia e do outro como um todo… Quero que todo mundo saiba que não vale a pena “esperar o alarme tocar” para nos arrancar desse transe que muitos de nós vivemos diariamente… e que não é real e nem nos traz a verdadeira felicidade… Viver é muito mais do que executar e conquistar… é sentir… é amar… sorrir… abraçar…” – TV

O câncer de mama é o câncer que mais mata mulheres no Brasil (SUS).

Maiores fatores de risco:
Histórico Familiar
Sedentarismo
Consumo de álcool
Obesidade
Tabagismo
Pessoas acima de 50 anos

Poucos sabem, mas para cada 100 casos de câncer de mama em mulheres, existe um em homem.

Conversas

Thais Viana
O medo é uma das maiores causas de paralisia em varias areas de nossas vidas… E não é diferente quando se trata de cancer de mama… O medo do obscuro, de realmente ser um cancer, o medo do desconhecido, da exclusao, da mutilação e da morte… Todo esse medo faz com que milhares de mulheres adiem suas consultas, exames e acompanhamentos, pois nao querem ter que enfrentar o medo… Acontece que o não saber, não cura. Pelo contrario, aumenta o problema a cada dia que é adiado… Digo com toda certeza, salvei minha mama, sendo submetida “apenas” a uma quadrantectomia, por zelo e agilidade nos procedimentos… Senti o nodulo ainda muito pequeno, e fiz logo uma biopsia… em 1 mes e meio de intervalo da biopsia e da cirurgia, ele dobrou de tamanho… Precisei fazer todo o protocolo recomendado… cirurgia, quimioterapia, radioterapia e agora a hormonioterapia… Mas sobrevivi! E hoje, eu conto minha historia, e tenho como missao inspirar as pessoas a cuidarem mais de si, de sua familia e do outro como um todo… Quero que todo mundo saiba que não vale a pena “esperar o alarme tocar” para nos arrancar desse transe que muitos de nós vivemos diariamente… e que não é real e nem nos traz a verdadeira felicidade… Viver é muito mais do que executar e conquistar… é sentir… é amar… sorrir… abraçar..

Silvana Gioto
Ha mulheres que esperam há 8 meses pela oportunidade de diagnostico e tratametno do cancer de mama pelo SUS (Sistema Unico de Saude). O cancer nao respeita esta ineficiencia. Por esta razao, o inidce de cancer avançado em mulheres de escassos recursos é muito maior. Ha em Bauru-SP, um Hospital referencia com atendimento pelo SUS. Isto prova que é possivel a atençao, desde que haja vontade administrativa e politica. Se para nós, que temos a possibilidade de diagnostico rapido, já nos causa tamanha ansiedade, imaginemos a incerteza daquelas que necessitam esperar 8 meses por un diagostico e senten o cancer evoluindo. Triste.

Débora Gonçalves
A cada 6 meses faço exames por que minha ginecologista sempre suspeita que há algo errado.
Mas no fim sempre sobra um “ufa, não foi dessa vez”. Mas não quer dizer que entre a marcação do exame e o resultado eu fique tranquila. Pelo contrário.
Já ouvi muitos relatos, já cortei os cabelos e doei para a fundação laço rosa (super indico!), já acompanhei amigas em exames mais invasivos, já acompanhei a quimio de outra delas, e sempre me pergunto, durante essa uma semana entre marcação de exame e realização do exame: “e se eu for a próxima?”
“Mas não sou muito nova?” A resposta que ouvi de minha quwrida dra Léa é “Não. Por isso vamos fazer o exame”.
Aprendi com isso que não sou ninguém diferente para ter que passar por isso ou não.
E se tiver que passar, tá beleza! Me dá uns lenços bem bonitos e coloridos e vamos a luta! São os exemplos que conheço. E são os exemplos que gostaria de seguir!

Silvana Gioto
Aos 50 anos, devido a alta densidade em ambas as mamas, microcalcificações difusas, dispersas e cistos vários, um mastologista recomendou retirada de um dos nódulos para biopsia. Por mais que estejamos informados sobre o tema, a possibilidade de um “câncer de mama” fragiliza a todas mas principalmente a mulher que se encontra em um momento de baixa emocional por stress no trabalho, por assuntos domésticos ou familiares. Realizei 12 aspirações em um único procedimento para retirada de liquido para estudo citológico. Uma ginecologista somando opinião com uma oncologista, indicou a retirada total do tecido de ambas as mamas e a posterior implantação de próteses mamarias. Segundo elas, isto contribuiria para minha despreocupação futura, já que me “esqueceria” do problema. Minha inquietude sobre cirurgias desnecessárias, me levou a ouvir uma terceira opinião. Um mastologista de Campinas-SP após realizar diferentes exames, indicou: tranquilidade, vida saudável e como preocupação única o controle assíduo a cada 6 meses.
Certa de que o Espirito comanda o corpo, que o otimismo tem efeitos regenerativos, que fazer o bem traz como consequência o merecimento da cura (ou da não aquisição da doença), sigo minha vida com a paz e a confiança nos designos de Deus e com a responsabilidade do acompanhamento da ciência e dos profissionais da área. Faço semestralmente mamografia e ecografia mamaria. Anualmente, uma tomografia computadorizada.

Juliana Magalhães
De alguma maneira, o tema “câncer de mama” ronda ou rondou a cabeça de muitas mulheres brasileiras em algum período de suas vidas adultas. Seja por já terem entrado em contato com relatos da doença, seja pela divulgação de informações sobre prevenção/profilaxia para a descoberta de sintomas ou pelo alto grau de influência cancerígena a que o humano vem sofrendo nas últimas décadas. As suspeitas por vezes funcionam ao mesmo tempo como aviso e como fantasma que podem expor a dores, sofrimentos e mortes aqueles que busca a cura e a manutenção da vida.
Minha experiência é pouca, ou sequer posso chamar de experiência enquanto vivência. Suspeitei ter problemas na região dos seios e até um potencial câncer (quando o corpo avisa problemas, a mente reflete os piores cenários possíveis) devido a um inchaço nos gânglios mamários. A descoberta de pequenos nódulos em diversas áreas da mama direita, segundo especialistas, fora provavelmente estimulados por descompassos hormonais. Mas não estavam descartadas outras possibilidades, como, por exemplo, o surgimento espontâneo dos nódulos ou uma mutação genética em estágio de desenvolvimento. Afinal, como diz o ditado popular cada corpo, uma sentença. E os resultados dos exames médicos indicariam o problema e seu consequente tratamento. Os resultados prévios mostraram que os nódulos eram denominados fibrodenomas, uma alteração tumoral benigna de caráter glandular. O acompanhamento semestral/anual e a realização de exames de toque e ultrassom/mamografia ao longo da vida são necessários e importantes para acompanhar a evolução da saúde das mamas e evitar futuros problemas. Dores ocasionais em períodos anteriores a menstruação são comuns, devido as alterações corporais as quais as mulheres estão acostumadas a passar, como inchaço e sensibilidade dos seios. De qualquer maneira, “estamos de olho” caso algum outro sintoma diferente surja. Por enquanto, este foi pequeno susto sem maiores consequências. Mas o fantasma do câncer de mama continua por aí. Espero nunca ter que encontrá-lo.